O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) descartou, na manhã desta quarta-feira (11), uma nova aliança com o PT. Em entrevista à rádio Metrópole, o pedetista disse ter sido tratado com a “maior grosseria” na última eleição presidencial. “Eu quero ir pro inferno, mas não ando mais com esse povo. Se eu quisesse andar com corrupto, eu mesmo iria me corromper. Já fui ministro da Fazenda, governador e prefeito, por que não sou rico? Não tenho jatinho, triplex, sitio em Atibaia… nada. Aliás, tenho meu apartamento com muita dignidade. Meu carro está penhorado agora, mas tudo bem, não estou arrependido não. Penhorado porque esculhambei um picareta que é contra os negros lá em São Paulo”, declarou.
“O patrimônio do Lula passa de R$ 15 milhões, nunca herdou nada e nunca trabalhou nada. De onde vem esse dinheiro? 200 mil dólares e, todavia, quem paga a palestra é a empreiteira. Tudo bem, legalmente é certo. Não quero ser melhor que ninguém, mas escolhi a vida pública e falo como falo, chamando este presidente de canalha com todas as letras, porque ele é um canalha, porque eu me garanto. Imagina se tenho um triplex, frequento sítio, com patrimônio que não se explica, se eu aguento três dias?”, salientou Ciro.
Sobre o governo Jair Bolsonaro, Ciro afirmou que que não vê o presidente terminando o mandado, e acredita que o ministro da Economia, Paulo Guedes, também deve sair. “Eu não vejo Bolsonaro terminando o governo. É um mero palpite. Espero que ele não se suicide, pois eu não quero conviver com essa tragédia. Mas não vejo ele com preparo, com serenidade e firmeza minimamente necessário, nem com experiência, para administrar a contradição que vem por aí”, avaliou.
Deixe seu comentário