Por Jamesson Araújo
A sessão da Câmara de Vereadores de Ilhéus desta terça-feira (29) foi marcada por mais um episódio de desentendimento entre parlamentares, desta vez envolvendo os vereadores Tandick e Vinícius Alcântara, ambos do União Brasil. O clima ficou tenso, e a intervenção de guardas municipais e outros vereadores foi necessária para evitar que a situação escalasse para agressões físicas.
Os frequentes conflitos no legislativo ilheense têm prejudicado a imagem da Casa e gerado preocupação até mesmo entre os próprios vereadores, que reconhecem a necessidade de medidas para conter esses incidentes. No entanto, enquanto alguns buscam pacificação, outros parecem alimentar as disputas, transformando o plenário em palco de embates pessoais em vez de debates propositivos.
O caso desta terça-feira ganhou contornos ainda mais graves quando Tandick afirmou que Vinícius Alcântara, policial rodoviário federal, estava armado durante a sessão. A possibilidade de um confronto mais sério acende um alerta sobre a necessidade de maior controle e respeito ao regimento interno, evitando que divergências políticas coloquem em risco a segurança de todos.
Diante desse cenário, cresce entre os parlamentares a cobrança para que o presidente da Câmara, Cesar Porto, tome medidas mais firmes para restabelecer a ordem. Há até sugestões de que sejam adotados mecanismos para avaliar condutas, uma vez que a Comissão de Ética, que deveria atuar nesses casos, não tem cumprido seu papel de forma efetiva.
É essencial que os vereadores de Ilhéus priorizem o interesse público e o respeito às instituições, deixando de lado conflitos pessoais que só servem para desgastar a vereança.
Enfim, Ilhéus merece um legislativo melhor. Mas, pelo visto, por enquanto, teremos que nos contentar com o Big Brother dos Vereadores – só que, em vez de prêmio em dinheiro, o prejuízo é nosso.
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