
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), um dos dois chefes de governo estadual da sigla – Pedro Ladeira – 2.jul.2024/Folhapress.
Após negociar com grandes partidos uma fusão, o PSDB deve optar por um processo de alianças com siglas menores. Na reta final do prazo estabelecido por seus líderes para decidir o futuro da legenda, a expectativa na cúpula tucana é anunciar em duas semanas a união com o Podemos.
O grupo planeja um processo em etapas, em que a fusão com o Podemos seria seguida pela formação de uma federação com o Solidariedade. O objetivo do PSDB é voltar ao jogo e apresentar uma candidatura alternativa aos campos dominados pelo presidente Lula (PT) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O movimento busca manter a identidade e a história do partido, evitando que a legenda seja incorporada por siglas maiores. A decisão, no entanto, cria uma ameaça de saída dos dois governadores que restaram no PSDB e que cobram maior estrutura para as eleições.
Os defensores da aliança tentam convencer Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) a permanecer no partido, com o argumento de que a nova agremiação teria mais fundo eleitoral e partidário do que outras, como Republicanos, MDB, PSD e PP.
Os governadores do PSDB definiram abril como o prazo final para o partido decidir com quem se aliará na tentativa de sobreviver após definhar. O processo de encolhimento seu deu com a perda do protagonismo na oposição ao PT para Bolsonaro e com os principais líderes da sigla denunciados na Operação Lava Jato.
Informações da Folha de São Paulo.
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