A distribuidora GNLink se prepara para operar este ano suas duas primeiras plantas de liquefação e enxerga um grande potencial no mercado de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala no Brasil, com planos para mais duas unidades. Uma delas fica no Paraná, para escoar a produção do campo de Barra Bonita.
A outra será em Itabuna. Para isso, a empresa assinou um contrato com o Banco do Nordeste. A GNLink investirá R$ 180 milhões e tem previsão de gerar 120 empregos diretos e indiretos. A unidade foi projetada para ter capacidade para processar 98 mil metros cúbicos de gás natural por dia.
A estratégia de expansão inclui o investimento parceria com distribuidoras em projetos estruturantes, aposta em biometano e até importação. Segundo o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, há grande potencial para a atração de investimentos e financiamentos para o setor no Nordeste.
“Estamos atentos às demandas crescentes do setor de energia. A ampliação da rede de distribuição de gás natural é essencial para o processo de transição das matrizes e fornecimento de energia, especialmente para as indústrias”, disse. A empresa investe na interiorização do combustível.
A ideia é ampliar a rede de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) e gás natural comprimido (GNC) para os mercados industrial e automotivo. A unidade em Itabuna tem foco nas regiões sul, extremo-sul e sudoeste da Bahia, que possui a segunda maior reserva total de gás natural no Nordeste, atrás apenas do Maranhão.
Informações do Jornal A Região.
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