Em assembleia nesta quinta-feira (15), professoras e professores da UESC rejeitaram por unanimidade a proposta de recomposição salarial do Governo da Bahia, de um reajuste anual de 1% somado à reposição da inflação, nos próximos três anos. A categoria avaliou os índices como insuficientes e aprovou uma paralisação das atividades acadêmicas no dia 19 de agosto, segunda-feira.
A decisão também foi tomada nas assembleias das outras três universidades estaduais baianas, UNEB, UESB e UEFS. Entre 2016 e 2022, as perdas salariais acumuladas dos docentes estão em aproximadamente 35%.
Para a próxima reunião com o governo, marcada para o dia 19, às 14h30, em Salvador, o movimento apresentará uma nova contraproposta, com reajuste de 4,5% mais a reposição da inflação do ano anterior, de 2025 a 2027.
“Assim que o governo apresentar uma resposta, e a gente espera que seja uma resposta positiva, reuniremos novamente para a assembleia avaliar os próximos passos. Podemos aceitar a resposta do governo ou avaliar possibilidade ou não de greve”, disse o professor Marcelo Lins, presidente da Associação de Docentes da UESC (ADUSC).
Na segunda-feira, além da paralisação, os professores da UESC realizarão um ato na entrada do campus, com o tradicional Mingau da Resistência, carro de som e faixas.
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