Projeto de arborização urbana: “Ilhéus conseguiu alcançar quase a totalidade das árvores urbanas. Agora somos pioneiros”, declarou Diego Messias


Foto: Otabuleiro.

O secretário municipal de meio ambiente, Diego Messias, e a superintendente Joélia Sampaio, participaram do programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, nesta terça-feira (11), e falaram sobre o Projeto de Arborização Urbana realizado na cidade. Mais de 800 árvores foram catalogadas no município, a partir do convênio iniciado em 2018 com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

“Nós temos em outras cidades, mas ilhéus conseguiu alcançar quase toda a totalidade das árvores urbanas e agora nós somos os pioneiros no projeto. Quase nenhuma cidade conseguiu chegar a totalidade que nós conseguimos. São mais de 80% das árvores num espaço urbano. A universidade cedeu um técnico para coordenar e dez estagiários. Nós cedemos as condições e um técnico. São mais de 50 atributos por árvore. Dá um certo trabalho, mas é um projeto que a gente se orgulha muito porque hoje já temos catalogadas todas essas árvores da nossa cidade. São mais de 800 árvores catalogadas. Todas referenciadas. A gente tem a distância da rede elétrica, por exemplo, o que é importante pra Coelba que pode fazer um monitoramento de quais árvores a empresa precisa podar no município, por estarem muitos próximas da rede elétrica. Temos também a distância da árvore para uma ‘boca de lobo’. Nós temos muitas amendoeiras em nossa cidade. Então a gente sabe quais precisam ser monitoradas para as bocas de lobo não ficarem obstruídas. Distância da rede de esgoto, de drenagem. Além disso, temos cada espécie e o nome popular, que servem como informação para a população de Ilhéus e o próprio turista, que vai poder, com o celular e o GPS, identificar a árvore e qual a função dela na natureza. A gente está finalizando um contrato com uma empresa pra deixar disponíveis essas informações no site da prefeitura”, explicou Diego.

Vila Nova falou sobre as amendoeiras que foram plantadas por muitos anos em Ilhéus por causa da sombra e que hoje já é sabido que não é uma árvore adequada para a zona urbana. Ele perguntou se o município pretende tirar essas árvores e plantar outras, por conta dos problemas que as amêndoas causam para as redes elétrica e pluvial, e o estufamento do passeio. O secretário disse que é preciso analisar cada caso. “A amendoeira tem a sua função ecológica e para suprimir uma árvore, a gente precisa observar se a função ecológica dela não está sendo maior que o transtorno que ela está trazendo. Essa observação é feita por árvore. Tem que analisar o microclima que ela produz naquela região que está localizada. Tudo isso tem que ser observado antes de se fazer uma supressão ou uma substituição”, respondeu o secretário.

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Informações do site O Tabuleiro.