Correligionários de Valderico Júnior estão pressionando por um rompimento com Jabes Ribeiro


Valderico está sendo riscado pelo grupo de Jabes Ribeiro. Fotomontagem Blog Agravo.

A situação está ficando cada vez mais tensa entre os “jabistas” e os apoiadores de Valderico. Em uma conversa com o Agravo, alguns coordenadores da campanha expressaram sua insatisfação com a disseminação de Fake News pelo grupo de Jabes Ribeiro.

Na segunda-feira (13), Jabes Ribeiro indicou que o acordo para a junção entre Valderico e ele deveria ser finalizado até o dia 10, com a possibilidade de a empresária Luciana Pauletti, do grupo de Valderico, ser indicada como vice. No entanto, há um problema: Valderico ainda é candidato e tem chances reais de vencer.

O acordo da frente ampla, o candidato escolhido será baseado em dados eleitorais, podendo ser Valderico ou Jabes, e o segundo colocado poderá indicar o vice. A pressão para romper imediatamente a aliança é grande, pois muitos coordenadores e correligionários de Valderico acreditam que foi um erro se unir a Jabes, um político antigo que não representa a renovação que a maioria da população deseja. A renovação é Valderico!

A situação atual está sendo comparada com a eleição de 2012, quando Cacá Colchões tinha boas chances de vitória, mas abandonou a frente ampla para se tornar vice de Jabes. O resultado disso já é conhecido por todos.

Recebemos uma mensagem de um membro importante do União Brasil, que faz duras críticas a Jabes. A pressão por um rompimento está aumentando.

Confira a mensagem:

JABES REPRESENTA O ATRASO E O DESMANDO

Prezado Editor,

Escrevo essa carta como um filiado ao União Brasil em Ilhéus e que incomodado com essas notícias plantadas pelo grupo jabista resolvi te escrever para relatar o pensamento dominante e que expressa, acredito, o pensamento da maioria no partido local e dos ilheenses.

Jabes Ribeiro surgiu na década de 80 como a esperança de ruptura com um modelo de gestão afastado do anseio popular e descomprometido com a agenda de desenvolvimento, num período da redemocratização nacional e fez um governo diferente, de lá para cá, todos os espaços que ocupou foi sem grandes resultados.

Foi Secretário Estadual do Trabalho do Governo de Waldir Pires (resultado pífio), foi Deputado Federal de 1991 a 1995 (resultado zero, só gastou passagem e nada trouxe para região), voltou a ser Prefeito de Ilhéus de 1997 a 2004, quando colocou Ângela Sousa na política (mãe do atual Prefeito Mário Alexandre) e mais um ciclo de propaganda, perseguição política e resultados administrativos questionáveis, submergiu e retorna em 2012 com o lema “Volta Jabes, Volta Meu Prefeito”, voltou até 2016 com os mesmos defeitos, trejeitos e limitações cognitivas que levaram seu grupo à derrota política e estamos desde esse tempo experimentando o Jeito Jabes de governar com o atual prefeito imitando o jeito jabista de ser: discurso sem prática, populismo e desordem administrativa.

E agora? Porquê seria diferente? Um “líder” do século passado defendendo o governo do futuro? Ilhéus precisa entrar literalmente no século 21. O União Brasil mostrou em Salvador, nossa capital, o caminho a ser seguido, com uma gestão ousada, transformadora, capaz de garantir equilíbrio fiscal, presença de governo e equipe bem conduzida, estabelecendo uma nova dinâmica de governança e autonomia administrativa que estabeleça num curto prazo um novo tempo de gestão em nossa cidade e que também reflita numa nova dinâmica regional, considerando nossa influência.

Onde ele estava nesse tempo todo? Sumiu da cidade ficou na capital fazendo o que? Enquanto isso Ilhéus sofrendo crise na saúde, educação, parque fabril e tecnológico abandonados. Com toda “experiência” e trânsito que diz ter, porque o nada fez e nada falou? Que aliança é essa que ele tem com a cidade que ao invés de cuidar, maltrata? Até o PT largou dele e lançou uma candidata que pouco a nada fez também por onde passou, mas esse será um outro momento de discussão.

Quero afirmar que Jabes serve de referência do que não serve para Ilhéus, do que não pode mais acontecer na política local e literalmente, precisamos encerrar esse ciclo do jabismo que começou na década de 80 e 40 anos depois continuamos pagando esse preço, por uma busca dele, egocêntrica e saudosista, por protagonismo que não agrega e não constrói.
ELE NÂO, basta!