A Operação Tempus Veritatis tem como objetivo principal investigar militares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação da Polícia Federal, realizada nesta quinta-feira (8), foi desencadeada com base na delação de Mauro Cid, conforme informações de fontes da PF citadas pela CNN Brasil. Entre os alvos da operação estão personalidades como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, o ex-ministro Anderson Torres, o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, e Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente do ex-presidente em 2022.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, Valdemar Costa Neto foi preso em flagrante por posse de arma de fogo não registrada. Além disso, a Polícia Federal também prendeu dois ex-auxiliares de Bolsonaro: Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens.
A investigação da operação tem como foco uma suposta organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e na abolição do Estado Democrático de Direito, visando obter vantagens políticas com a manutenção do ex-presidente no poder, conforme divulgado em nota pela PF.
A Polícia Federal se dirigiu até Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde o ex-presidente se encontra, determinando que Bolsonaro entregasse seu passaporte em um prazo de 24 horas e proibindo-o de deixar o país. Além disso, ele também foi proibido de se comunicar com outros investigados da operação. O Exército Brasileiro está acompanhando o cumprimento dos mandados, prestando apoio à Polícia Federal.
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