Paredes tomadas pelo mofo, infiltrações, salas alagadas, equipamentos quebrados e mato cercando todo um espaço que deveria ser uma unidade de saúde. Esta é a situação do posto de saúde do bairro São Miguel, da zona norte de Ilhéus, que foi abandonado pela Prefeitura e não tem a menor condição de funcionamento. A denúncia está sendo feita pelo vereador Augustão, que cobrou da Prefeitura a recuperação completa da unidade de saúde, bem como a instalação de equipamentos que realmente funcionem e atendam a comunidade.
Somente para se ter ideia do problema, no local não existia nem mesmo um monitor para colocar o computador em funcionamento. Com isso, os trabalhadores da unidade de saúde não tinham como lançar no sistema os exames dos pacientes do bairro São Miguel e adjacências. Para amenizar a situação, o vereador Augustão fez a doação do monitor para colocar o computador em funcionamento e agilizar a marcação dos exames. A funcionária do Posto de Saúde relatou que existe uma pilha de exames dos pacientes que estavam atrasados, sem ter como lançar no sistema porque não tinha um monitor.
No local a situação é insalubre, com um cheiro forte que exala das paredes úmidas e cheias de mofo, expondo os funcionários e pacientes a riscos de doenças. Tudo isso sem contar com o calor, já que os ventiladores não funcionam. A pedido dos moradores, Augustão também fez a doação de um ventilador. “Mas essas são medidas paliativas. O que vamos cobrar aqui é a reforma completa e estruturação do posto, para que volte a ser verdadeiramente uma unidade de saúde para atender a população”, adiantou o vereador.
Do lado de fora do posto a situação não é diferente. Os banheiros estão quebrados, o telhado danificado e o matagal em volta da unidade de saúde. Augustão conversou com a comunidade, que disse já não ir mais para o posto, diante do completo abandono. “Não é possível que um posto como esse, que deveria estar promovendo e cuidando da saúde, tenha chegado a esse completo estado de abandono. Precisamos dar um basta nessa falta de compromisso e cobrar aquilo que é direito do povo”, explicou o vereador.
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