A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) vão oferecer conjuntamente o Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental, em nível de mestrado acadêmico, já aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Este é o primeiro curso stricto sensu em engenharia na região sul baiana.
Na opinião da pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Uesc, professora doutora Fernanda Gaioto, “a aprovação do mestrado em Engenharia Civil da Uesc em parceria com a UFSB é uma grande conquista para a região, por ser nosso primeiro curso stricto sensu em Engenharia e também por coroar esta parceria tão profícua entre a Uesc e nossa vizinha UFSB. Espero que este seja o primeiro de muitos outros mestrados em engenharia na nossa universidade.”
O novo PPG foi proposto com duas áreas de concentração, Engenharia Civil e Engenharia Sanitária e Ambiental, articuladas em seis linhas de pesquisa: Estruturas e Materiais de Construção; Geotecnia e Geologia de Engenharia; Transportes e Mobilidade; Modelagem e análise de Sistemas Ambientais; Qualidade Ambiental e Controle da Poluição; e Saneamento Ambiental.
As atividades do mestrado aconteceram simultaneamente no campus Jorge Amado, da UFSB, e no campus Professor Soane Nazaré de Andrade, da Uesc, sob a coordenação dos professores Marcelo Soares Teles Santos e Cleverson Lima, respectivamente. Com 20 vagas anuais, o curso tem como público alvo engenheiros/as, urbanistas e demais profissionais com atuação nas áreas de Engenharia Civil e Ambiental que queiram obter uma visão geral dos problemas das cidades e que sejam capazes de propor soluções sustentáveis, nas linhas de pesquisa do mestrado.
Segundo o professor Cleverson Lima, também coordenador do colegiado do curso de graduação em Engenharia Civil da Uesc, a criação da pós-graduação é um marco na região. “Isso favorece ao desenvolvimento tecnológico e profissional dos engenheiros civis e áreas afins, à capacitação de profissionais e à produção de conhecimento aplicado à região, além de gerar impacto positivo na instituição, no próprio corpo docente e no mercado de trabalho. Ou seja, retroalimenta todo o sistema”, acrescentou.
A proposta agora seguirá os trâmites legais para a publicação do Edital conjunto de inscrições, visando a formação da primeira turma, provavelmente no mês de dezembro. A previsão é que o início das aulas ocorra em março de 2024.
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