Levantando a bandeira da lavoura cacaueira desde o seu primeiro mandato, o deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil), defendeu a mobilização realizada pelos cacauicultores contra os carregamentos de amêndoas de cacau importadas da Costa do Marfim. A Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC) é contra a mudança na Instrução Normativa (IN) 125/21, editada no governo passado pelo Ministério da Agricultura, que retirou a exigência fitossanitária para a importação das amêndoas do país africano.
Segundo os produtores, essa alteração ignora os riscos de trazer para o Brasil pragas e doenças, que podem contaminar a produção de cacau e de outras culturas como soja, milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar e sorgo.
“Mais uma vez, declaro o meu apoio ao protesto dos produtores de cacau, que pedem a atenção das autoridades, em relação às pautas apresentadas por esse setor tão importante, em especial a que pede que seja extinta a importação de amêndoas de outros países, uma vez que há grandes riscos de contaminação para a produção do nosso país. Há muito tempo temos pedido que o Governo federal revise a política de importação, que durante o período crítico da praga Vassoura de Bruxa, serviu para garantir a oferta do cacau. Atualmente, segundo os produtores de cacau, dados do próprio IBGE comprovam a autossuficiência da produção brasileira. Diante desse cenário, pedimos a sensibilidade e uma solução por parte do Governo, relacionada a essa séria questão”, afirmou Tavares.
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