“Uma energia maravilhosa”. Foi assim que definiu a cantora Márcia Freire sobre sua apresentação no Carnaval do Pelô. Com quase 40 anos de carreira e uma história de grande sucesso, a cantora de axé music subiu ao palco do Largo Quincas Berro D’Água cantando e dançando com vitalidade jovial.
Márcia Freire estava emocionada com a volta do Carnaval. “Nós artistas fomos os primeiros a parar e os últimos a voltar na pandemia. Cantar de volta nos palcos, no Carnaval, vendo as pessoas poderem se abraçar, se beijar, é muito emocionante”, relatou a cantora.
“Doce obsessão” e “Vai sacudir, vai abalar” foram alguns dos sucessos que a cantora relembrou do tempo em que era vocalista da banda Cheiro de Amor. Para Freire, cantar no Pelourinho é ainda mais especial com o tema “um carnaval em cada esquina”. “A gente perdeu muita gente nesses últimos anos, como Gal, Erasmo, Letieres Leitte e o próprio Moraes. Mas estamos aqui resistentes e isso é muito bonito. Toco em vários bairros durante a folia e adoro, mas fiz questão de tocar no Pelourinho também”, disse Márcia Freire.
O Largo Quincas Berro D’Água estava cheio de gente que foi ao local relembrar grandes sucessos e cantar as músicas junto com a artista. Foi o caso das amigas Albani Oliveira e Joilma Costa, que estavam rodando pelos largos do Pelourinho e se animaram quando souberam do show de Márcia Freire. “Ela é maravilhosa. É por isso que eu gosto do Pelô, um lugar cheio de surpresas e super seguro”, disse Albani que veio do bairro Cabula. Joilma veio pela primeira vez pro Pelô no Carnaval deste ano. “Estávamos na Mudança do Garcia e viemos pra cá. Aqui é o melhor lugar pra curtir a folia”, ressaltou a moradora do bairro Mussurunga.
Mais Axé – Se no Largo Quincas Berro D’Água reinava as canções do axé das antigas com Márcia Freire, na Tereza Batista a jovem Cris Lima foi quem animou a galera. O Largo tava cheio e animado com a cantora, que fez o público delirar tocando o hit do momento “Deixa eu botar meu boneco”.
Escola de samba na rua – Tinha passista, tinha mestre sala e porta bandeira, tinha bateria, mas não era no Rio de Janeiro. Sim, as ruas e ladeiras do Centro Histórico receberam a Escola de Samba Unidos de Itapuã, que entoaram seu samba enredo.
Carnaval da Cultura – É o carnaval dos blocos afro, de samba, de reggae e dos afoxés, apoiados por meio do Edital Ouro Negro para desfilar nos três principais circuitos da folia: Batatinha, Dodô e Osmar. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval do Pelô, que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover nos palcos grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, Hip-hop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis. E é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, Carnaval 2023 – “Um Carnaval em Cada Esquina”.
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