Por Jamesson Araújo/ Editor Chefe do Site Agravo.
O mundo está de luto pelo passamento do maior jogador de futebol de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé. O tricampeão mundial pela seleção brasileira estava internado havia um mês para tratamento de um câncer no cólon e faleceu na última quinta-feira, aos 82 anos.
Apelidado de “o Pérola Negra” e “o Rei”, Pelé foi um dos três únicos jogadores a marcar em quatro copas do mundo. Em 1.363 jogos, ele fez 1.282 gols, na época de sua aposentadoria em 1977.
Em 7 de maio de 1967, o Rei Pelé esteve em Ilhéus com a delegação do Santos para enfrentar a seleção local, no Estádio Mário Pessoa. O jogo movimentou a região, e todos queriam ver o atleta que conquistou o mundo com seu futebol arte.
Mas quem foi ver Pelé e o timaço do Santos, também viu uma jogada espetacular que entrou na história do futebol baiano. Não foi o rei que exultou, mas sim o volante da seleção de Ilhéus, Manuel Gomes dos Santos, o Manequinha.
Volante habilidoso com passagens pelo Flamengo de Ilhéus e Ilhéus Futebol e Regatas, Manequinha recebeu a incumbência de marcar Pelé, protagonizando um lance que marcou toda a sua vida, ao dar um “banho de cuia”, ou seja, um “chapéu”, em Pelé.
O jogo acabou 3 a 1 para o Santos, com o Rei marcando um dos gols do Peixe, enquanto Adílson, que entrou no lugar de Ivo, fez o tento de honra para o time de Ilhéus.
Quando adolescente, tive a oportunidade de conhecer e ver Manequinha desfilar com a bola no campo do Jaqueral, Rua dos Carilos, bairro da Conquista, onde rolava um baba “dos coroas”. Assim ouvi essa história do confronto com Pelé, além de jogos memoráveis contra o Bahia e Vitória.
Pai de meu amigo Marcos Guilherme, Manequinha faleceu em 2012, deixando muita saudade e história para contar.
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