O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciará nesta semana a montagem dos seus ministérios. Lideranças petistas estão preocupadas com a possibilidade de não terem espaço em ministérios importantes, como Saúde, Educação, Economia e Desenvolvimento Social.
Segundo apurou o Portal iG, a Economia é tratada como prioridade por todos os grupos que fazem parte da base governista. O presidente eleito não deu nenhuma pista sobre qual nome irá escolher para ficar à frente do setor. A única pista é que ele deseja alguém com perfil político.
O PT indicou Fernando Haddad e Alexandre Padilha para cuidar da área, mas os dois possuem alta rejeição do mercado financeiro. O ex-prefeito de São Paulo também não é visto com bons olhos pela classe política. Ele é tratado como “muito paulistano”, ou seja, é menos flexível que outros profissionais.
O PSD, MDB e União Brasil aconselharam Lula a escolher um economista mais próximo do Centro. O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) segue a mesma linha, tanto que indicou Persio Arida para o ministério. A maior preocupação do ex-tucano é com o mercado financeiro. “O ex-governador quer ter uma boa relação com a Faria Lima”, diz um deputado federal eleito que vai apoiar o novo governo.
A PEC da Transição e aliados pressionam o presidente eleito para revelar o profissional que cuidará da pasta. A intenção é dar um ponto final nas incertezas apresentadas pelo mercado financeiro.
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