Após a exoneração, o servidor procurou a Polícia Federal (PF) para prestar depoimento e disse que informou ao TSE sobre existências em falhas na fiscalização da inserção das propagandas.
Alexandre Machado ocupava o cargo do qual foi exonerado no TSE desde abril deste ano. Anteriormente, ele já havia trabalhado no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) e no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Na noite desta terça-feira (25), a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao TSE nova manifestação com mais informações sobre a denúncia de que estaria sendo prejudicado nas inserções.
Segundo relatório entregue pelo QG de Bolsonaro à Justiça Eleitoral, foram pelo menos 700 inserções a menos no segundo turno.
Em nota, o TSE afirmou que a exoneração “faz parte das alterações que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo”.
Em reposta à CNN, Machado disse que “estão tentando criar uma cortina de fumaça” sobre a exoneração.
Em seu site, a Corte Eleitoral informou que “compete às emissoras de rádio e de televisão cumprirem o que determina a legislação eleitoral sobre a regular divulgação da propaganda eleitoral durante a campanha”.
“Para isso, os canais de rádio e TV de todo o país devem manter contato com o pool de emissoras, que se encarrega do recebimento das mídias encaminhadas pelos partidos, em formato digital, e da geração de sinal dos programas eleitorais”, diz o TSE.
O pool de emissoras de rádio e televisão é localizado na sede do TSE e é formado por representantes dos principais canais de comunicação do país. O espaço conta também com uma equipe de servidores do Tribunal.
Informações da CNN.
O TSE não é responsável pelas inserções de rádio e TV; entenda
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