Mãe do policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, a comerciante Dalvalice Rosa diz acreditar que a intolerância política foi o que motivou o filho a matar a tiros o guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda na noite de sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR). “Estamos sem chão. O que aconteceu tem a ver com extremismo e intolerância política. Eles não se conheciam, e nada mais explica essa tragédia”, afirmou Dalvalice.
O governo do Paraná informou na manhã de hoje a saída da delegada Iane Cardoso do comando da investigação sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda. Ela foi substituída pela delegada Camila Cecconello, que chefia a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, sediada em Curitiba (PR). A mudança ocorreu depois de a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) dizer ter recebido relatos de que Iane Cardoso fez postagens contra o PT em 2016.
A Justiça decretou a prisão preventiva do agente penitenciário Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal petista. A informação é do Ministério Público do Paraná. O promotor Tiago Lisboa disse, em entrevista a jornalistas, que um juiz plantonista aceitou o pedido de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva na noite de ontem.
O Ministério Público informou que tanto a arma de Guaranho quanto a de Arruda eram institucionais, ou seja, de uso ligado à profissão. O órgão afirmou que apura se o crime teve motivação política. Para o promotor do caso, a investigação deve ser “de fácil resolução”, mas é preciso esclarecer a razão pela qual Guaranho estava no local. De acordo com o MP, o agente seria membro de uma associação na região, vizinha de onde aconteceu o caso.
Informações da UOl.
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