Representante das Forças Armadas na comissão do TSE sobre a segurança do processo eleitoral, o general Heber Portella entrou mudo e saiu calado da reunião técnica ocorrida na tarde desta segunda-feira (20), relataram três participantes do encontro. A informação é da Coluna Malu Gaspar — O Globo.
Segundo a publicação, durante as cerca de duas horas do encontro, Portela permaneceu em silêncio e com a câmera desativada.
A comissão se reuniu nesta tarde por videoconferência por cerca de duas horas. Chamou a atenção dos presentes que Portella deixou a câmera fechada ao longo das discussões.
Ainda de acordo com O Globo, um dos técnicos do TSE, Felipe Antoniazzi, falou sobre como é feito o teste de integridade das urnas. O pronunciamento tinha como objetivo dar respostas técnicas para os questionamentos feitos pelas Forças Armadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Criada em setembro de 2021, a comissão tem como objetivo dar mais transparência ao processo eleitoral. Segundo a coluna, no entanto, o grupo acabou se tornando “epicentro” da crise entre o TSE e o Palácio do Planalto, junto com os militares.
A comissão é formada também por parlamentares, integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU), da Polícia Federal, Ordem dos Advogados do Brasil, além de especialistas do meio acadêmico e da sociedade civil.
À coluna, um ministro do TSE afirmou que o general Heber Portella, que escolhido pelo ex-ministro da Defesa Braga Netto para integrar o grupo, recebeu a missão de “criar factoides” para justificar o “caos eleitoral”.
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