Segundo a família, o artista morreu nesta segunda-feira, por volta das 12h30, em sua casa, no Rio de Janeiro, em decorrência de problemas que enfrentava desde 2020, quando teve um acidente vascular cerebral (AVC). Considerado um dos maiores atores do país, Milton fez mais de 40 novelas na TV Globo, além de filmes e peças teatrais.
Ao longo de sua carreira, Milton participou de diversos sucessos, como as novelas “Escrava Isaura” (1976), “Sinhá Moça” (1986 e 2006) e “A Favorita” e os filmes “Assalto Ao Banco Central” e “Pelé: O Nascimento de uma Lenda”. Sua última novela na TV Globo foi “O Tempo Não Para”, em 2018. Em 2006, se tornou o primeiro brasileiro a apresentar uma categoria no Emmy Internacional.
Nas redes sociais colegas, políticos e influenciadores lamentam o ocorrido. Os atores Alexandre Nero e Marcelo Serrado mandaram palavras em homenagem ao artista.
A TV Globo emitiu uma nota para lamentar a morte do artista, que era um dos funcionários mais antigos da emissora.
“O ator e diretor que alçou os mais altos voos despede-se hoje da vida, com a serenidade e a grandeza de quem, mesmo com tantos percalços, trilhou uma vitoriosa caminhada na dramaturgia de um Brasil que se acostumou a se emocionar com ele e aprendeu a reverenciá-lo. Aos 88 anos, Milton morreu no início da tarde desta segunda-feira, 30, no Rio de Janeiro, por complicações em decorrência de um AVC. Viúvo, ele deixa três filhos, dois netos e um legado que se confunde com a história da própria TV brasileira. Antes da fundação da Globo ele já era ator e não escondia o orgulho de seu crachá de número 141 na empresa”, informou parte do comunicado.
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