A Nova Zelândia foi um dos pouquíssimos países em todo o planeta poupados do pior da pandemia de coronavírus, que causa a Covid-19. O governo fechou fronteiras e implementou bloqueios rigorosos, limitando a propagação do vírus.
No entanto, a população antivacina iniciou protestos contra a obrigatoriedade de vacinação e outras medidas sanitárias para conter o contágio da doença, como uso de máscaras e passaporte da vacina. O objetivo seria defender ideais de “liberdade”.
Uma das manifestantes afirmou ao jornal neozelandês 1 News que inclusive se separou do marido. A razão para o fim do relacionamento seria porque ele optou por receber o reforço do imunizante contra a Covid.
“Estou deixando meu marido. Ele recebeu o reforço hoje. Ele se foi. Não quero nada com ele. Eu honestamente acredito seriamente que ele vai morrer”, disse a mulher no terceiro dia dos protestos.
Durante os atos, a capital Wellington ficou parcialmente paralisada pelo protesto antivacina, que bloqueou estradas ao redor do parlamento neozelandês.
Esses manifestantes criticam as políticas sanitárias contra a pandemia realizadas pela primeira-ministra Jacina Ardern. A Nova Zelândia registrou 53 mortes por vírus entre a população de cinco milhões de pessoas.
Em discursos recorrentes, Ardern disse que os princípios orientadores de seu governo durante a pandemia foram proteger vidas e meios de subsistência.
Informações do Metrópoles.
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