O governador Rui Costa (PT) afirmou, durante o Entrevista Sociedade, na manhã desta terça-feira (30), que “não vai servir de muleta” para o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), se projetar na política da Bahia.
“Olha, eu entendo o esforço que o ministro de Bolsonaro está fazendo para tentar se colocar na política da Bahia. Eu não servirei de muleta para ele se projetar na política da Bahia. Acho o esforço dele enorme para tentar explicar o desastre do pior presidente da República que a gente já teve na história do Brasil. Um presidente que negou a vacina ao povo”, disse.
“A Pfizer ofereceu ao governo em setembro a vacina. Por que ofereceu em setembro? Porque a Pfizer ofereceu primeiro aos países onde ela fez testes. O Brasil foi um deles. Nós testamos a Pfizer aqui na Bahia e infelizmente o governo se negou a comprar. E além de ter se negado a comprar, o governo impediu que os estados e municípios conseguisse ter acesso a outras vacinas como a Sputnik”, pontuou.
Rui continuou dizendo que não vai “polarizar com o ministro”. “Tentar representar esse governo na Bahia também não é fácil, mas eu não vou dar a ajuda que ele precisa para tentar criar uma polarização”, completou.
A fala do gestor vem logo depois de Roma dizer, na última segunda-feira (29), que a vacina que vem sendo aplicada nos baianos é a que está sendo enviada pelo governo federal.
“A vacina que está chegando no braço do brasileiro, no braço do baiano – que fica feliz com a sua chegada aqui -, não é nenhuma vacina que veio da Rússia. O que está no braço dos baianos é justamente a vacina que está sendo enviada pelo governo federal. Temos sim, nesse momento, mostrado a importância de todos esses pontos, avançar em conjunto, não partidarizando tema, não buscando fazer propaganda e brincando com a situação de muita necessidade que a nossa população vive, mas sim buscando cada vez mais melhorar a vida da nossa população”, disse o ministro.
Fotos: Agência Brasil / Reprodução / TV
Deixe seu comentário