O Brasil precisa votar pela paz política

Por Jamesson Araújo

O Brasil continua assistindo uma guerra política histórica entre correligionários de Lula e do presidente Bolsonaro, com acirramento crescente com aproximação da eleição de 2022.

O discurso e ações do presidente, como críticas às urnas eletrônicas, as interferências do STF em assunto alheios, e o comando do congresso nas rédeas do Brasil (parecendo um sistema parlamentarista), englobam e se somam a um sentimento antigo dos brasileiros. Foi desse mesmo jeito, que Bolsonaro conseguiu cair no gosto popular nas eleições de 2018.

Apesar da rejeição e perda de voto, o presidente continua com muito apoio popular, diga-se comerciantes, empresários, policiais… Observamos pesquisas e mídias afirmando que Bolsonaro perde a eleição. Vejo que a vitória do presidente é viável! Por que isso? Observo no dia dia, nas ruas, nas redes sociais, um discurso anti Lula e PT que alimentam as chances de Bolsonaro. Lula precisa de Bolsonaro, e Bosolnaro de Lula, para chegarem com hipóteses de vitória em 2022.

Os antis-Bolsonaristas acreditam cegamente que Lula é a opção para derrotar o atual presidente, com o empurrão das mídias.

Já deu para perceber que o Brasil está num círculo destrutivo, que qualquer um desses dois que vencerem a eleição, não trará paz que o país precisa para voltar a crescer e fortalecer a economia.

É mais que necessário que nós brasileiros cheguemos ao senso comum, e tiremos os antolhos para ter uma visão ampla que nem Lula e nem Bolsonaro podem vencer essa eleição.

Quem você pensa que pode surgir como uma terceira via para presidente? Acredito que um nome novo como o do governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), da senadora Simone Tebet (MDB), do presidente do senado Rodrigo Pacheco (DEM), podem alavancar esse sentimento de paz política que o país precisa urgentemente.

Desde a eleição acirrada de Dilma e Aécio Neves, o país vive em ebulição, e com a vitória de Bolsonaro o país vive à sombra de um golpe. O problema ainda continua, pois, o brasileiro acredita que pode derrotar Lula com Bolsonaro, e Bolsonaro com Lula, limitando uma saída para o caos econômico e social.

Precisamos analisar o que é bom para o Brasil, e não como derrotar Lula ou Bolsonaro.