Deputado Robinson Almeida recebe SINDPOC para discutir reivindicações da categoria

Os diretores do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), Eustácio Lopes, Diego Messias e Agrimaldo Souza estiveram na tarde desta segunda-feira (19) reunidos com o Deputado Estadual Robinson Almeida e com vereador de Salvador, Tiago Ferreira para discutir algumas demandas da categoria.

Na oportunidade, o presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, fez um relato das condições de trabalho dos policiais civis nas delegacias territoriais, falou sobre a falta de investimento nas investigações para elucidação de crimes, além das condições precárias das DTs em Salvador e no interior e falta de efetivo.

O Deputado Robinson Almeida se mostrou solicito as demandas da categoria e ressaltou a importância de um diálogo mais aberto com o Governo. Porém reconhece a complexidade da segurança pública e que só com diálogo aberto, reunindo especialistas, profissionais e sociedade civil poderá sanar algumas demandas da segurança pública como um todo. “Diante do exposto e das limitações do mandato, quero poder ajudar o sindicato e a categoria nos diálogos junto ao secretário Ricardo Mandarino e a Delegada Geral, Dra. Heloísa Brito”, pontua Robson.

O vereador Tiago Ferreira, ressaltou da importância das reformas das Delegacias Territoriais, “estive no grupo de repressão a furtos e roubos a coletivos, localizado na Baixa do Fiscal, é uma vergonha para a população que já sofre com a violência e ainda se deparar com tal situação, essa pauta é emergencial”, pontua Tiago.

Eustácio ainda ressaltou que para além das péssimas condições das delegacias, a categoria solicita a regulamentação do Conselho Superior da Polícia Civil, para que as políticas de segurança sejam descentralizadas, assim como a descentralização dos recursos das Coordenadorias Regionais do Interior (Coorpins), além das promoções extraordinárias para investigadores, escrivães e peritos técnicos.

“Os policiais civis precisam ser valorizados, precisamos que o governador Rui Costa abra o diálogo, a categoria amarga as péssimas estruturas, salários defasados e a falta de investimento. Queremos uma instituição fortalecida, e principalmente os servidores que trabalham para trazer resultados com a elucidação de crimes, garantindo assim a segurança da população baiana”, pontuou Eustácio.

Robson ficou de levar as demandas à Secretaria de Segurança Pública e à Delegada Geral da Polícia Civil, e abre as portas do mandato para ajudar no diálogo.