O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) e o Sindicato dos Jornalistas do Estado (Sinjorba) emitiram notas relacionadas a neutralização do soldado Wesley Soares, ocorrida na tarde deste domingo (28) no Farol da Barra, em Salvador.
As entidades repudiaram a ação de neutralização adotada pela PM-BA e lamentaram o episódio. Para o Sindipoc, o PM estava visivelmente em “surto psicótico e não oferecia nenhum risco a terceiros, cabia aos negociadores do Bope o isolamento do local”.
“Esse episódio do surto do PM denúncia as péssimas condições de trabalho imposta aos trabalhadores, falta de valorização salarial, excesso de cobranças por produtividade e operações, além de uma exposição a pandemia do Covid-19 dos Profissionais de segurança pública, inimaginável que abalam o emocional do policial que vive o medo de ser contaminado e levar para o seu lar”, acrescenta.
O Sindijorba condenou o comportamento de policiais envolvidos na ação. Em um determinado momento, um PM chegou a disparar para o alto para interromper o trabalho da imprensa no local. “Não havia qualquer necessidade de integrantes da PM agirem de forma agressiva e ameaçadora contra repórteres, cinegrafistas e fotógrafos”.
Deixe seu comentário