As obras de construção do Núcleo de Estudos e Pesquisas Arqueológicas da Bahia (Nepab) na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) já começaram. O projeto tem recursos oriundos da empresa privada Gepexpan, em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
O prédio terá dois pavimentos e está sendo construído em frente ao Pavilhão Pedro Calmon, no campus Professor Soane Nazaré de Andrade, da Uesc, em Ilhéus. O Nepab é um núcleo de pesquisas vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp/Uesc), autorizado pelo Iphan para desenvolver atividades de pesquisa arqueológica e a guarda de acervos. Agrega pesquisadores, estudantes e técnicos de várias áreas do conhecimento e se configura como um grupo de pesquisa no Diretório do CNPq e como um laboratório multiuso.
O Núcleo tem por objetivos realizar pesquisas arqueológicas de ethos acadêmico; executar procedimentos curatoriais nas coleções sob sua guarda institucional integrando ensino, pesquisa e extensão em estudos de Arqueologia e Cultura Material; Oferecer apoio e suporte científico para os programas de graduação e pós-graduação da Universidade, a fim de desenvolver projetos individuais e em colaboração com instituições nacionais e estrangeiras, por meio de projetos de monografias, iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso em graduação, monografias de especialização, dissertações de mestrado, teses de doutorado e de pós-doc, entre outras atividades.
O prédio foi projetado para atender em espaços amplos, arejados e bem iluminados, em condições de excelência, com isolação térmica e acústica, tanto dos ruídos urbanos como daqueles gerados no próprio estabelecimento.
A proposta arquitetônica explora a simplicidade e um bom padrão de qualidade reunidos em uma edificação para se obter uma economia nos recursos aplicados. O acesso ao prédio será por uma rampa e, internamente, se dá por corredores largos, sem dificuldades ou obstáculos.
Será construído para comportar os acervos e documentos arqueológicos já existentes, que ficarão sob guarda e cuidados permanentes da Uesc, como também os acervos que chegarão ao futuro para atender a necessidade imediata.
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