Estão sendo executados, na manhã desta terça-feira (22), pela Polícia Federal, nove mandados nas cidades de Ilhéus e Itororó, e na Secretaria de Saúde de Ilhéus. A investigação é referente ao contrato n° 110/2020, com a HSC, para fornecimento de pessoal para atuar na Central COVID, instalada no Centro de Convenções de Ilhéus.
Neste momento 35 agentes da PF e CGU participam do cumprimento dos mandados judiciais.
De acordo com a PF, a Operação Anóxia investiga a contratação de uma empresa especializada na terceirização de mão-de-obra, como médicos, enfermeiros e psicólogos, para atender às demandas temporárias da prefeitura de Ilhéus para enfrentamento à pandemia de Covid-19, sem licitação.
As investigações feitas em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) tiveram início em agosto desse ano. A PF detalhou ainda houve superfaturamento dos serviços contratados e a empresa investigada já recebeu mais de R$ 2,5 milhões do Fundo Municipal de Saúde.
Com base em dados levantados por uma auditoria da CGU, só no mês de junho o superfaturamento superou o valor de mais de R$ 110 mil.
Além disso, também foram constatados indícios de outros crimes, como não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária, pelo não repasse ao INSS das contribuições descontadas dos contratados.
Os investigados responderão pelos crimes de fraude a licitação, apropriação indébita previdenciária, estelionato, peculato e corrupção passiva.
Matéria atualizada às 8:00h. Mais informações a qualquer momento.
Operação Anóxia: Pagamentos estavam sendo feitos sem comprovação do serviço prestado, diz CGU
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