Resultado de uma convivência de 18 anos com a comunidade surda de Ilhéus, a escritora ilheense, Helleni Priscille Oliveira, vai lançar neste próximo sábado (26) o livro “Laila, a menina que descobriu o mundo”, às 11h, no ambiente online do Facebook da editora Inverso, acessível pelo link https://www.facebook.com/editorainverso/posts/3360001520760155?notif_id=1600720203169075¬if_t=live_video_schedule_broadcaster&ref=notif. Com a ilustração de Vinícius Xavier, a obra conta a história de uma menina surda que não conseguia compreender o mundo porque ele também não a compreendia, narrando a descoberta da língua de sinais pela personagem que, por meio da LIBRAS, conseguiu ser incluída e descobrir seu próprio mundo cheio de significados, cores e independente dos sons.
Pedagoga, Letróloga, especialista em Libras e Educação para Surdos, proficiente em tradução e interpretação de LIBRAS, tradutora-intérprete de LIBRAS no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a escritora Helleni Oliveira descobriu o amor pela escrita aos 12 anos quando aluna do Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne (IME).
“O livro traz uma abordagem de empatia, comunicação, inclusão e bilinguismo, a partir de um lugar de fala de uma mulher negra, ouvinte que também se comunica em LIBRAS. Com o objetivo de promover discussões sobre a garantia de direitos e a necessidade da usualidade da língua LIBRAS como um meio de comunicação social, a história de Laila também possibilita a reflexão para as famílias, comunidades, especialistas, professores, bem como em todos os espaços escolares, uma vez que, estes ao estarem cientes das singularidades linguísticas dessa comunidade, suas interações serão mais satisfatórias”, destacou a autora Helleni Oliveira.
A inclusão é uma pauta constante na manutenção dos direitos das pessoas surdas. É por isso que a obra, destinada a um público diverso, tem uma temática sobre inclusão e comunicação de pessoas surdas em espaços formais e não formas de educação, ensina propostas de um ensino inclusivo e aborda a língua de sinais como primordial para as comunidades e aos ouvintes, a fim de que uma noção sobre o assunto seja construída e que o preconceito e a exclusão sejam combatidos.
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