Na segunda-feira, 27, o empresário Valderico Junior bateu um papo com o deputado estadual Pedro Tavares. O parlamentar e o advogado Diran Filho, pré-candidato a vereador, abriram as portas do Democratas para Junior, que hoje preside o partido em Ilhéus.
Pedro enfatizou que o jovem tem muita força para transformar a política. Citou como referências os prefeitos de Buerarema e da capital baiana. “Veja os exemplos de Vinicius [Ibrann] e do próprio ACM Neto, que foi [eleito] prefeito de Salvador com a sua idade. Ele tomou posse com trinta e três anos. Será que não é o indício de um caminho? Tomara!”, disse Tavares, dirigindo-se a Valderico Junior.
Segundo o deputado, sob a liderança de Valderico Junior em Ilhéus, o DEM subiu a um novo patamar no Sul da Bahia. “Você, Junior, chegou com muita humildade e com grande poder de articulação política. Transformou o nosso partido e conseguiu construir uma das chapas de pré-candidatos a vereador mais fortes”.
Fortalecimento do turismo
Pré-candidato a prefeito, Valderico Junior apresentou sua perspectiva sobre o fortalecimento do turismo, com base no que tem ouvido de profissionais e empresários do setor durante a elaboração do programa de governo participativo.
“A gente tem que pensar o turismo com seriedade. O primeiro passo é cuidar dos espaços públicos de Ilhéus, arrumar a casa. O segundo passo é criar produtos turísticos bem formatados, potencializando nossas riquezas naturais e a cultura do município. Depois, o terceiro passo é a promoção da cidade para o Brasil e para o mundo. Não quero mais escutar que “Ilhéus tinha tudo para ser, mas não é” ou que “Ilhéus tinha tudo para bombar, mas não bomba”. Isso fica impregnando nossos ouvidos. A gente precisa mudar essa história”.
Revitalização da lavoura cacaueira
A conversa abordou a trajetória política do deputado na Assembleia Legislativa da Bahia. Uma das bandeiras históricas do parlamentar é a revitalização da cacauicultura.
“A gente tem lutado muito desde 2011, quando assumi meu primeiro mandato, cobrando a renegociação da dívida dos cacauicultores. Por quê? Com a chegada da vassoura-de-bruxa, foi instituído o Plano de Recuperação da Lavoura Cacaueira. Em que consistia esse plano? Era um empréstimo para o cacauicultor baseado numa nota técnica da Ceplac. Depois de alguns anos, ficou comprovado que essa nota técnica era ineficaz. Ou seja: você pegou o dinheiro baseado na nota técnica, usou como o órgão governamental indicou e, depois de um tempo, foi provado que era ineficaz”, explicou Pedro Tavares.
“Grande parte dos cacauicultores ficou sem a possibilidade de obter novos créditos. Imagine como é fazer agricultura sem crédito. Por isso, sempre lutei por essa renegociação ou até a anistia da dívida, para que o agricultor tenha a oportunidade novamente de investir”, concluiu.
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