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Por Jamesson Araújo
Os ilheenses estão acompanhando atentamente a batalha política e virtual de correligionários de dois pré-candidatos a prefeito, Valderico Junior (DEM) e o atual prefeito Mário Alexandre (PSD). A situação parece uma polarização em fase de iniciação, mas por incrível que pareça é uma escolha política do grupo do prefeito Mário ao revidar as provocações do grupo de Valderico Reis.
A escolha está tão evidente que uma emissora de rádio AM foi “escolhida” pelo grupo do prefeito, para bater de frente com a programação jornalística da Gabriela FM, emissora de propriedade de Valderico, que diariamente faz críticas à gestão de Marão.
Vamos explicar. Apesar dos dados eleitorais de consumo interno não demonstrarem essa suposta polarização com Valderico Junior, a escolha de Marão é inteligente. O posicionamento do Prefeito e seu grupo tiram a polarização histórica com o Jabismo, e colocam no holofote um novo “inimigo” em ascensão, que ameaça a hegemonia do governador Rui Costa em uma das maiores cidades do sul da Bahia.
Com o crescimento de Valderico, quem será pressionado a se posicionar a favor do Prefeito?
Hoje, o governador Rui Costa goza de 80 % de aprovação em Ilhéus, e é sem duvida o maior cabo eleitoral do município.
Parte dos jabistas já percebeu que é apenas expectadora e promete entrar em campo. Mas o sumiço do ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP), e críticas internas à candidatura de Cacá Colchões, vem gerando um mal-estar entre correligionários e enfraquecendo uma posição mais firme dentro do tabuleiro político.
A bola da vez dentro do cenário político é a ex- reitora da UESC e atual secretária estadual, Adélia Pinheiro, que continua sem partido, mas cotada para uma vice-candidatura em uma das chapas da base do governador. Ela tem até o início de abril para se afastar da secretaria e se filiar a um partido político.
Há quem diga que a ida dela para um desses grupos vai demonstrar explicitamente a interferência do governador na eleição de Ilhéus.
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