A Prefeitura de Ilhéus planeja implantar um Centro de Vivência no Parque Municipal da Boa Esperança, situado na área da Mata da Esperança. O prefeito Mário Alexandre explica que o Município reconhece a necessidade de proteger áreas naturais e promover o fortalecimento dos vínculos sociais. Na última sexta-feira (25), Joélia Sampaio, superintendente do Meio Ambiente e Urbanismo, realizou uma visita à unidade de conservação, junto ao Conselho Gestor do Parque.
De acordo com ela, o Centro de Vivência é uma compensação ambiental pela construção do Hospital Regional Costa do Cacau. “A visita foi realizada principalmente para definir o local onde será instalado o Centro de Vivência, que possibilitará o desenvolvimento de atividades de cunho científico e socioeconômico sustentável, além de um espaço de fortalecimento de vínculos para comunidade”.
“A partir do momento em que iniciamos o curso foram realizadas algumas visitas técnicas. Entendemos que o parque é muito importante para a preservação do bioma”, contou Nilton Araújo Dias, aluno do curso técnico em Meio Ambiente. A Superintendência do Meio Ambiente e Urbanismo possui nove estagiários que atuam na área. Para Carlos Cardoso, guarda ambiental, o parque não é aberto para visita, com exceção de pesquisadores e estudantes.
“Essa reserva é a segunda maior em área urbana, com aproximadamente 430 hectares de mata virgem. Sabemos que existe uma cadeia alimentar, onde há um equilíbrio que nos beneficia. Quando a mata está preservada estamos isentos de ataques de animais peçonhentos, por exemplo. Infelizmente não são todas as pessoas que têm essa percepção”, ressaltou o servidor público.
Em maio de 2018, o prefeito Mário Alexandre assinou o decreto nº 54/2018, que declara de utilidade pública para fins de desapropriação, área de terras próprias próximas ao Parque Municipal Natural da Boa Esperança. O conselho consultivo da unidade de conservação é formado por oito componentes, conforme o Decreto nº 28/2018.
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