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Desde que assumiu o governo, o prefeito Mário Alexandre vem buscando alternativas para resolver a situação do Aterro do Itariri, situado na rodovia BA-262, que liga a cidade a Uruçuca. As preocupações atraíram a atenção do governador, que por sua vez, tem recebido o prefeito em seu gabinete. Rui Costa sabe que o assunto é considerado “grave”, e por isso, retorna novamente à Ilhéus para tratar, entre outros assuntos, o aterro municipal.
Em 2018, o prefeito discutiu o assunto com o então secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Demir Barbosa. Na época, se mostrou preocupado com o desfecho da transferência do aterro do estado para o município. Então, a Prefeitura iniciou os serviços de requalificação do aterro, ainda no segundo semestre, e no mês de maio, foi assinado ordem de serviço para estudo ambiental e recuperação do aterro.
Em junho, o governador recebeu das mãos do prefeito, ofício de intenções que incluíam melhorias do local. O documento visava a renovação do convênio de cogestão para operação do equipamento, que ainda está sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), e ainda se encontra em processo de transferência para o Município.
Foram feitos o diagnóstico e zoneamento ambiental, através do plano de operação e disposição de resíduos e a ação de recuperação do sistema de tratamento do chorume. E depois dos serviços, o antigo lixão ganhou outro aspecto, o de aterro. Sobre este assunto, o prefeito afirmou na época que “Através de muito trabalho e parceria com o Estado, no pacto de transição para que nosso aterro seja visto com outros olhos”.
Inaugurado em 2000, Itariri atende à demanda de Ilhéus e Uruçuca, A cidade arrecada cerca de 130 toneladas de lixo, dia, no período de baixa estação, enquanto no verão se registra uma média entre 180 e 250 toneladas, dia, de resíduos sólidos. Mesmo depois de melhorias, o lugar já ligou o seu sinal de alerta necessitando de novos investimentos.
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