A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em maio, com a criação de 32.140 vagas, informa o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (27) pelo Ministério da Economia. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em maio foi resultado de 1.347.304 admissões contra 1.315.164 desligamentos ocorridos no período.
É o terceiro ano seguido em que o mês de maio apresenta saldo positivo, apesar de uma ligeira queda no volume total de novas vagas na comparação com o mesmo mês nos anos de 2017 (34,2 mil) e 2018 (33,6 mil).
Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o resultado do mês está em sintonia com o desempenho da economia, mas ainda abaixo do desejado.
Bahia
De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a Bahia gerou 2.540 postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2019. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (27), é resultado da diferença entre 51.609 admissões e 49.069 desligamentos.
A Bahia exibiu registro positivo pela terceira vez seguida para o mês de maio. Na avaliação do secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, “este resultado comprova as políticas públicas acertadas do Governo do Estado, com a atração de novos empreendimentos, inclusive estrangeiros, e investimentos maciços em infraestrutura, com obras sendo realizadas por todo o território baiano, sejam elas de estradas, novas escolas, hospitais, barragens, sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além de habitações populares. Com isso, seguimos liderando o Nordeste na geração de trabalho com carteira assinada, mesmo com a economia nacional atravessando um momento de incertezas”.
Setorialmente, três segmentos contabilizaram saldos positivos: Agropecuária (+3.733 postos), Construção Civil (+1.118 postos) e Extrativa Mineral (+100 postos). Já no acumulado do ano, sete setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+8.387 postos), Agropecuária (+8.196 postos), Serviços (+7.527 postos), Indústria de Transformação (+3.621 postos), Extrativa Mineral (+456 postos), Administração Pública (+409 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+226 postos).
Análise regional
Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros. No Nordeste, outros quatro estados geraram postos com carteira assinada: Pernambuco (+1.701 postos), Piauí (+1.040 postos), Paraíba (+683 postos) e Sergipe (+131 postos). Os outros estados da região apresentaram desempenho negativo: Ceará (-1.428 postos), Alagoas (-746 postos), Rio Grande do Norte (-496 postos) e Maranhão (-106 postos).
Acumulado do ano
Nos cinco primeiros meses do ano, a Bahia gerou 26.071 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a primeira posição na região nordestina e a quinta no país quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas a Bahia e o Maranhão (+3.712 postos) totalizaram saldos positivos. Em contrapartida, sete estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-23.707 postos) foi seguido por Alagoas (-22.670 postos), Ceará (-6.935 postos), Paraíba (-6.928 postos), Rio Grande do Norte (-6.393 postos), Sergipe (-3.722 postos) e Piauí (-1.502 postos).
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