O Ministério Público Federal no Paraná realiza nesta quinta, 9, às 10h, uma nova rodada de devolução de recursos para a Petrobrás, recuperados por meio de acordos de delação premiada e de leniência celebrados na Operação Lava Jato. Será um valor recorde já devolvido em uma investigação criminal no País, R$ 1,034 bilhão.
O Ministério Público Federal no Paraná realiza nesta quinta, 9, às 10h, uma nova rodada de devolução de recursos para a Petrobrás, recuperados por meio de acordos de delação premiada e de leniência celebrados na Operação Lava Jato. Será um valor recorde já devolvido em uma investigação criminal no País, R$ 1,034 bilhão.
A primeira devolução ocorreu no dia 11 de maio de 2015, quando, na sede da Procuradoria-Geral da República, foram devolvidos à estatal R$ 157 milhões recuperados por meio de acordo de colaboração celebrado com o ex-gerente da área de Serviços da Petrobrás Pedro Barusco.
A segunda entrega de valores ocorreu no dia 31 de julho daquele ano. Na ocasião, retornaram aos cofres da estatal petrolífera R$ 139 milhões, sendo R$ 70 milhões que haviam sido desviados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, e outros R$ 69 milhões de Barusco relacionados à sua atuação em contratos que envolveram fornecedora de navios-plataforma.
O valor que supera a barreira de R$ 1 bilhão, anunciado nesta quinta, 9, representa o recorde na grande ofensiva da Procuradoria em reaver para os cofres da Petrobrás o dano formado em longos anos de atuação do cartel de empreiteiras e pela exploração política que atingiu diretorias estratégicas da companhia.
A nova soma de R$ 1,034 bilhão tem origem em recursos devolvidos por investigados em acordos firmados com a força-tarefa da Lava Jato – uma parte relativa à delação premiada de executivos de empreiteiras e outra referente a ajustes de leniência com as próprias empresas.
Do evento desta quinta, no auditório do Ministério Público Federal em Curitiba, vão participar o presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, procuradores da Lava Jato e outras autoridades.
*Informações do Estadão.
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