Nota de esclarecimento


Coordenador do bloco prova que o problema não foi falta de autorização. O problema é interno na Prefeitura de Ilhéus

No último domingo (25) o Blog Agravo publicou uma matéria sobre uma festa que aconteceu na Avenida Soares Lopes e terminou com três pessoas baleadas. Antes de publicar a notícia, o blog consultou o vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, que afirmou não haver autorização para a festa acontecer. Os representantes do bloco, conforme prometido, enviaram toda documentação para liberação da festa incluindo a autorização da Superintendência de Trânsito (Sutran), Polícia Militar e vários órgãos competentes.

Após novo contanto do Blog Agravo com José Nazal, o mesmo afirmou que uma sindicância será aberta, pois a Sutran não possui autoridade para liberar uma festa deste porte, dando nulidade à autorização. Segundo ele, a Sutran não pode liberar uma festa sem o aval da Secretaria de Planejamento e quem assinou o documento não tem legitimidade fazer a liberação. O Blog Agravo é um espaço democrático e está à disposição de todos os envolvidos para maiores esclarecimentos. Veja abaixo a nota enviada pelo Bloco Elétrikka.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Viemos por meio desta nota esclarecer quanto ao que está sendo dito nas redes sociais sobre a legalidade do Bloco Elétrikka. Primeiro, podemos acompanhar nos ANEXOS I até o IX, toda a documentação do Bloco (POLÍCIA MILITAR, BOMBEIRO MILITAR, GUARDA MUNICIPAL, SECRETARIA DE TURISMO, SECRETARIA DE CULTURA, SUTRANS E MEIO AMBIENTE). Partindo disto, já desmentimos o boato de que não tínhamos autorização de Polícia Militar e nem tão pouco a da Prefeitura Municipal. Quanto à organização do Bloco: Ao procurarmos a Secretaria de Turismo da cidade de Ilhéus, nos foi informado da necessidade de acionar a PMBA e o SUTRANS. Assim feito, nenhuma outra informação foi passada quanto aos outros órgãos.

A organização então decidiu acionar os outros órgãos e, tão somente, próximo à data do evento, por conta de uma eventualidade, nos foi informado quanto à necessidade de acionar o Meio Ambiente, solicitação essa extraoficial. Prontamente foi dada a entrada no órgão (VER ANEXO IX). Na reunião com a Polícia Militar, além de algumas outras exigências, nos foi pedido que houvesse uma média de 10 pessoas trabalhando na segurança para cada 100 pessoas no Bloco. Na empresa contratada havia um efetivo de 42 pessoas, levando em consideração que o Bloco tinha uma média de 350 camisas vendidas, isto nos daria uma margem de 12 pessoas a cada 100 participantes, ainda acima da média pedida.

Nos foi instruído pela PMBA que os problemas que ocorressem dentro do bloco seriam contidos pelos seguranças do Bloco, no entanto, que ocorrências externas, ou internas com situação de arma branca ou de fogo, seriam de responsabilidade da força policial. Além disso o Bloco fez a contratação de um efetivo de Bombeiros Civis para ajudar caso necessário e ao contrário do que está sendo dito nas redes sociais, os primeiros socorros prestados do lado de fora do Bloco no momento do incidente foi realizado pela equipe de Bombeiros Civis que o Bloco efetuou a contratação, fato que pode ser confirmado por qualquer presente.

Nenhum órgão procurou a organização do Bloco formalmente ou informalmente para informar a não realização do Bloco ou sua não autorização. A concentração do Bloco ocorreu dentro da Concha Acústica, a decisão foi tomada pela organização do Bloco prevendo precaver eventuais tumultos na concentração entre participantes do Bloco e as demais pessoas. Nós lamentamos o ocorrido com as pessoas que estavam na Av. Soares Lopes que foram alvejadas, bem como, aquelas que arriscaram de certa forma a sua integridade física por conta de ocorrências externas.

Rafael Sttos – Organização Bloco Elétrikka