Do Blog Direto da Fonte/ Estadão
Começa a valer hoje, no País, uma espécie de “replay” da operação Carne Fraca: a União Europeia não vai aceitar mais pescado brasileiro, em especial atum e lagosta, até que os produtores corrijam as falhas do setor.
Motivo? Uma auditoria feita em setembro pelos europeus apontou problemas nos controles sanitários de seis fábricas exportadoras. Blairo Maggi acatou a decisão e o Ministério da Agricultura proibiu as inspeções e interrompeu as exportações para não ser suspenso – o que seria bem pior. A medida não afeta a produção e as vendas internas.
Procurado pela coluna, Eduardo Lobo, da Abipesca, disse esperar do governo “empenho e vigor na solução do problema, como foi feito na questão da Carne Fraca”.
Tamanho da encrenca? Na área do pescado, para o mercado europeu, 4 mil empregos e um faturamento anual em torno dos US$ 62 milhões.
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