A inflação no Brasil foi de 0,16% em setembro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É menos do que os 0,19% de agosto, mas o dobro dos 0,08% registrados em setembro de 2016.
Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,54%, abaixo do piso da meta do governo – que é de 4,5% com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (6%) ou para baixo (3%).
No acumulado de 2017 até agora, a inflação está em 1,78%. É a taxa mais baixa para o período desde 1998 e muito abaixo dos 5,51% registrados entre janeiro e setembro de 2016.
Grupos
O litro da gasolina ficou em média 2,2% mais caro em setembro, puxando uma alta de 1,91% nos combustíveis.
Só este fator elevou, sozinho, a inflação em 0,10 ponto percentual, o maior impacto individual. O resultado foi influenciado pela política de reajuste de preços dos combustíveis dos últimos meses.
Ainda assim, a alta do grupo Transportes foi amenizada de 1,53% em agosto para 0,79% em setembro, já que havia ocorrido no mês anterior também uma alta de impostos.
Dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE, 7 caíram e só 2 aceleraram em setembro relação ao mês anterior.
Alimentação e Bebidas, de longo o grupo com maior peso no índice, teve queda de 0,41%, menos profunda do que os -1,07% registrados em agosto.
O grupo Habitação foi de 0,57% em agosto para -0,12% em setembro devido a uma queda de -2,48% nas contas de energia elétrica.
Isso foi resultado principalmente da mudança na bandeira tarifária, que estava vermelha em agosto (com adicional de R$ 0,03 a cada Kwh consumido) e ficou amarela em setembro (adicional de R$ 0,02 a cada Kwh consumido).
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