
O corpo encontrado carbonizado em uma fazenda no distrito do Japú, município de Ilhéus, supostamente do fisioterapeuta itabunense Jaime Brito Júnior, de 32 anos, foi vítima de homicídio. A polícia seguia anteriormente a linha de investigação como morte acidental. Uma vela teria causado o incêndio na casa da fazenda onde o fisioterapeuta dormia e morava há vários meses.
O Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus tenta por intermédio de uma perícia da área odontológica confirmar a identificação do corpo como sendo de Jaime, mas identificou que a vitima apresenta fraturas no crânio.
Nesta quarta-feira (20) policiais civis de Ilhéus estiveram em Itabuna na residência do fisioterapeuta, e descobriram que documentos foram retirados por um de seus familiares ainda na noite de terça-feira (19).

Entramos em contato com a delegada que comanda as investigações, Dra. Andrea Oliveira, que confirmou a conclusão do DPT de assassinado e a mudança da linha de investigação.
“ Foi detectado durante os exames no DPT que havia muitas fraturas na cabeça e maxilar no corpo carbonizado, o que muda a linha de investigação, pois o rapaz foi na realidade, vítima de um homicídio “, disse a delegada ao Blog Agravo.
Crime em Família
Em 1993, Nelita Alves Pereira, de 73 anos, avó do fisioterapeuta Jaime Brito, foi morta a mando de seus dois filhos, Maria Luzia Martins Ferraz (Mãe de Jaime) e João Batista Martins Ferraz. O Crime chocou Itapetinga, e os dois acusados foram condenados a 17 anos e meio, e a 18 anos de reclusão, respectivamente, em um júri realizado em 2004.
Contra Maria Luiza também pesa outra acusação, desta vez de ter matado o marido (pai de Jaime) e o irmão mais velho.
A família era proprietária do JG Hotel, em Itabuna, e de várias fazendas em Itapetinga.
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