Em repúdio ao valor pago pelo Governo do Estado aos policiais civis que trabalham no maior carnaval de rua do país, um manifesto foi assinado por integrantes da corporação se recusando à trabalhar no próximo ano no carnaval de Salvador. Segundo o documento que será encaminhado à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, os valores não correspondem com as despesas mínimas de estada e deslocamento neste período. Atualmente, o valor pago para despesas de transporte, alimentação e hospedagem a um policial civil convocado para o carnaval é de 149 reais por dia e 222 por plantão noturno. Já o sindicato da categoria cobra diária de 207 e plantão de 563 reais. Conforme dados do sindicato, a cada 10 policiais civis que trabalham no carnaval de Salvador, 7 são do interior do estado.
O deputado Augusto Castro concorda com a manifestação e espera que o governo refaça o cálculo a ser pago a cada policial civil convocado. “Não podemos concordar com os valores hoje praticados pela Secretaria, pois não compensa nem mesmo as despesas mínimas necessárias à sua estada na capital”. O deputado diz que entrará em defesa da categoria e que espera a sensibilidade do Governo em rever esses valores, dando uma condição mais justa de trabalho à corporação. “Os riscos são altos e o trabalho da polícia é fundamental para que os foliões curtam a festa com mais tranquilidade e segurança”.
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