A CMA, empresa contratada pelo município de Ilhéus para operar a Usina Asfáltica do município vem a público esclarecer o seguinte:
1) É inverídica a informação de que houve resistência por parte da CMA, que tenha causado atrasos no retorno da operação da Usina. O que de fato ocorreu foi a necessidade de se elaborar um laudo que demandou análises de laboratórios que demoraram mais de 45 (quarenta e cinco) dias para ficar prontas. A realização desse laudo foi uma exigência da própria superintendência, que via no mesmo a possibilidade de provar a sua tese de que haveria dano ambiental na área. Validando assim o argumento do “dano irreversível” no lençol freático. Ocorre que o laudo serviu exatamente para comprovar que não houve dano ambiental e que tudo não passou de “achismo” do Sr. Superintende. O laudo foi entregue na prefeitura desde 30 de junho de 2017;
2) A aplicação de multa por parte do Ibama se deu posteriormente ao embargo e foi fruto de denúncia anônima. A motivação principal foi a ausência da licença ambiental do empreendimento;
3) A CMA iniciou a operação da Usina em 18 de maio de 2016, portanto, a pouco mais de um ano e não a 2(dois) anos como afirma o Sr Gusmão;
4) O termo de compromisso e responsabilidade foi assinado pela CMA desde o dia 02 de agosto de 2017, entretanto as 2(duas) publicações que a prefeitura fez a respeito do referido termo não correspondem ao termo que foi firmado. Este termo estabelece as obrigações das partes para o adequado funcionamento da Usina. Ressalta-se que as obrigações significativas são de responsabilidade da prefeitura e não da empresa;
A CMA, por fim, repudia veementemente a tentativa do Sr Gusmão de imputar à mesma a responsabilidade pelo atraso na retomada das operação da Usina, vez que não teve a oportunidade de dar prosseguimento ao contrato, que originalmente encerraria em 17 de julho de 2017, chegando a se manifestar por diversas vezes de forma contrária à renovação. Mas, ciente da situação crítica que se encontram as vias do município e, atendendo, ao apelo do prefeito Mario Alexandre e de alguns secretários municipais, lideranças de bairro e da população resolvemos dar continuidade ao contrato até que a prefeitura possa concluir a licitação para contratação da nova empresa.
Como se vê não é a CMA a responsável pela não retomada das atividades da Usina, prova disso é que o termo de compromisso e responsabilidade(versão correta) não foi publicado até a presente data, tão pouco o termo de desembargo foi emitido e publicado.
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