A Petrobras não tem previsão de fazer um reajuste de preços dos combustíveis, no momento. Mas, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, disse nesta quinta-feira (11) que a companhia tem mantido a prática de avaliar a garantia de que pratica preços competitivos, de participação no mercado e, na medida em que for necessário mexer nos valores, a decisão será tomada.
“Por enquanto, o cenário não está muito claro. Tem uma volatilidade muito grande de preço. Se olhar os fundamentos do mercado, o que se estava esperando do inverno nos Estados Unidos não foi, os estoques de diesel ficarem bastante elevados no meio do inverno, a estação de férias do hemisfério norte também não puxou os preços da gasolina para cima, o petróleo caiu quase US$ 5 por barril no mês e hoje (11) subiu cinco. Permanentemente a gente monitora os fundamentos de mercado e olha market share [participação no mercado] versus preços de mercado. Na hora em que precisar tomar uma decisão, a gente vai tomar”, disse Celestino.
O diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Ivan Monteiro explicou que o lucro líquido de R$ 370 milhões, registrado pela companhia no segundo trimestre de 2016, ficou abaixo das expectativas de mercado porque as previsões não levaram em conta o impairment (ajuste de desvalorização de ativos) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o provisionamento para o Programa de Demissão Voluntária (PDV) e a devolução de campos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O número é positivo em relação aos três primeiros meses de 2016, quando a estatal registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão. “Esses três fatos mais do que justificam a diferença em relação à média apontada pelos analistas”, explicou o diretor da Petrobras. A companhia permanece na busca de parceiros para os projetos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, segundo o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, até o momento, a Petrobras gastou no empreendimento cerca de US$ 13,5 bilhões.
“Esses três fatos mais do que justificam a diferença em relação à média apontada pelos analistas”, explicou o diretor da Petrobras. A companhia permanece na busca de parceiros para os projetos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, segundo o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, até o momento, a Petrobras gastou no empreendimento cerca de US$ 13,5 bilhões.
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