Do portal IG
A escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados voltou a ser marcada para 14 de julho, diferentemente do que foi anunciado pelo Colégio de Líderes no fim dessa quinta-feira (7). A data foi escolhida pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), antes das lideranças dos partidos decidirem marcar a votação para a próxima terça-feira (12).
A decisão acabou provocando a exoneração do Secretário Geral da Mesa (SGM) da Câmara, Silvio Avelino, que participou da conversa entre os parlamentares. Funcionário da Casa, Avelino já comandou por 15 anos o Departamento de Comissões da Câmara e chegou à SGM com a eleição de Cunha.
Maranhão não informou se já tem um novo nome para o cargo. À imprensa, Avelino explicou que foi chamado no início da manhã desta sexta-feira na sala do presidente para ouvir a decisão.
Argumentação – “Ele é o presidente. Só me resta acatar a decisão e esperar uma lotação na Casa”, disse Avelino. Na conversa, Maranhão declarou desconforto com a permanência do deputado na secretaria e explicou que a Câmara passa por um momento mais político do que técnico.
A respeito da reunião dos líderes, Silvio Avelino pontuou que o Colégio de Líderes é um órgão regimental que “fez o que deveria ter feito. Convocou uma sessão extraordinária, o que é de sua competência, independentemente do presidente da Câmara”, disse.
A falta de consenso provocou um movimento atípico nas sextas-feiras na Câmara, quando os corredores e salões costumam ficam vazios. Nesta sexta-feira, vários parlamentares se revezavam para dar declarações sobre o impasse e sobre o futuro da Câmara.
Com a chegada de Maranhão, alguns parlamentares – entre eles, Júlio Delgado, Alessandro Molon, Rodrigo Maia, Pauderney Avelino e Heráclito Fortes – entraram na sala da presidência para tentar um acordo em torno dos próximos passos.
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