O problema das solturas atinge em cheio a sociedade. Essa é a opinião do secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa. Ele defende que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) faça uma análise dos resultados das audiências e se houve, de fato, redução dos índices de reincidência.
“Se você liberta todo mundo, a justiça não é feita, a sociedade não encontra guarida e há até um desestímulo ao trabalho policial”, declara Barbosa.
O CNJ disse não dispor de dados sobre queixas de outras Secretarias da Segurança Pública em relação ao prazo entre as prisões e as audiências, mas disse que “apenas regulamentou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu o limite de 24 horas para a apresentação”.
“Isso faz parte da regra do jogo, faz parte do papel de cada instituição. O diálogo é sempre bom e aberto”, avalia Faiçal.
De acordo com ele, a maior parte dos presos libertados nas audiências de custódia foi flagrada cometendo furtos – roubos sem uso de violência – ou com porte ilegal de arma e raros casos envolvem crimes com violência, como assalto a coletivos. Leia a matéria completa do Correio da Bahia clicando AQUI.
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