Os delegados de Polícia Federal estão inquietos com o corte de R$ 133 milhões no Orçamento da corporação para 2016. Eles dizem que a redução de cerca de 13% na verba de R$ 1 bilhão programada para o próximo ano poderá ter impacto direto nas atividades que têm marcado a rotina da PF, as operações especiais contra a corrupção, fraudes e desvios de recursos públicos. Muitos delegados, irritados e perplexos, dizem acreditar que a instituição foi alvo de uma retaliação por causa da ofensiva sem precedentes da Operação Lava Jato, que mira em deputados e senadores.
Os delegados têm a convicção que a Instituição que representam atingiu um extraordinário grau de importância para o País. Por isso, a decepção com a tesoura do Congresso que lhes tirou fatia alentada do orçamento. Eles reconhecem o momento difícil da economia, com a queda na arrecadação e o aperto fiscal, mas vêem com certa desconfiança a medida.
“Os delegados acompanham com muita preocupação o corte de R$ 133 milhões exatamente porque ele acaba atingindo diretamente a prestação dos nossos serviços que poderão ser prejudicados. Vai ser um ano muito difícil para a Polícia Federal”, prevê Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação Nacional dos Delegados da PF, principal e mais influente entidade da categoria. Leia a matéria completa no Estadão.
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