As reformas realizadas nas escolas pela Prefeitura de Ilhéus nas escolas chamam a atenção pela má qualidade dos serviços e pelos altos custos cobrados pelas empresas, muitas delas velhas conhecidas dos ilheenses por darem sorte de ganhar as licitações.
Um dos exemplos é no Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne (IME-Centro) que passou por reformas há pouco tempo, mas que apresenta uma série de problemas nas salas onde teriam sido “reformadas”.
Anunciada pelo governo municipal como uma das grandes melhorias no IME, a climatização das salas não ocorreu de fato. De acordo com os alunos, os aparelhos de ar condicionado foram instalados, mas não foi feita uma revisão na instalação elétrica. Com isso, quando ligam os aparelhos há uma queda de energia em todo o quarteirão da escola.
O auditório do IME também dá sinais de que não foi reformado. O local acabou virando o depósito de cadeiras quebradas e de materiais. As paredes estão danificadas, o reboco caindo e parte do teto desabando.
Ainda no IME há situações chocantes e que atentam contra a saúde e a segurança dos alunos. É o caso do esgoto que está estourado e escorre ao lado da cantina, transformando o espaço em um lamaçal.
Em outros locais da escola há problemas nas instalações elétricas e hidráulicas que supostamente teriam sido trocadas, mas quando se observa de fato foram mantidos os mesmo materiais, quebrados e desgastados com a ação do tempo. Há ainda salas no andar superior sem proteção de grades, oferecendo riscos para os alunos.
Outro ponto que chama a atenção é a questão do forro da escola que está desabando. O telhado não foi reformado e nem trocado o madeiramento que dá sustentação ao forro. Com isso o forro foi colocado em madeiras apodrecidas, tomadas por cupins e agora o revestimento em PVC está desabando.
Confira a galeria de fotos mostrando a situação precária do IME:
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