O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou, por unanimidade, pedido de habeas corpus apresentado pelo ex-deputado federal Luiz Argôlo, um dos ex-parlamentares presos na Operação Lava Jato por suspeitas de envolvimento no petrolão. Acusado dos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, ele é réu em uma ação penal que será julgada pelo juiz Sergio Moro. De acordo com a acusação, Argôlo atuava com Alberto Youssef em uma espécie de “sociedade para o crime”, recebendo propina e favores do doleiro, que chegou a pagar o aluguel de um helicóptero para o ex-deputado. “Alberto Youssef teria pagado propina a João Luiz Correia Argôlo dos Santos em interesse próprio e em razão da função por ele então ocupada, buscando obter atos do deputado em seu favor na realização de negócios, como interferência para obtenção de financiamentos em instituições financeiras oficiais”, relatou o juiz Moro no despacho em que aceitou a denúncia contra o político.
Informações da Revista Veja /Laryssa Borges
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