Morreu na madrugada desta quinta-feira, 26, aos 86 anos, o escritor baiano Hélio Pólvora, que ocupava a cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia (ALB) desde 1994. Natural de Itabuna, no sul do estado, ele deixa mulher e filhos.
Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, Hélio Pólvora faz parte também da Academia de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertence, ainda, à Academia de Letras de Ilhéus. É Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Fez parte da Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho, para reconstituir os textos e reeditar a obra de Assis, e integrou a Comissão Selo Bahia, criada pela Secretaria da Cultura e do Turismo, no âmbito da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Foi editor, cronista e crítico literário de veículos de comunicação como Jornal do Brasil, A Tarde, Veja e Correio Braziliense, além de ter fundado o Jornal Cacau-Letras. Conquistou diversos prêmios literários, entre os quais os da Bienal Nestlé de Literatura, anos 1982 e 1986, para contos e os prêmios da Fundação Castro Maya, para o livro Estranhos e Assustados, e Jornal do Commercio, para Os Galos da Aurora. Assina cerca de oitenta traduções de livros de ficção (romances e contos) e ensaios.
Hélio lutava contra um câncer de pulmão e sofreu uma parada cardiorrespiratória, vindo a falecer em casa. O corpo do jornalista será cremado no cemitério Jardim da Saudade na tarde desta quinta, às 17h30.
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