Os graves problemas que afligem os ilheenses, que procuram atendimento médico no SUS, e a necessidade urgente de encontrar uma solução, esbarram na inoperância do atual governo jabista.
Informações de dentro da secretaria de Saúde afirmam que a pasta tem em saldo bancário, com mais de R$ 14 milhões, sem ser utilizado.
Um contraste cruel comparado a situação atual da estrutura precária da saúde em Ilhéus. As condições das estruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde são lastimáveis, muitos inacabados, e outros funcionando muitas vezes em prédios improvisados e inadequados, com instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas precárias.
As péssimas condições de atendimento à população na Atenção Primária de Saúde, porta de entrada do SUS, também é retratada pela falta de equipamentos médicos, mobílias, exame laboratoriais e até mesmo de medicamentos básicos para diabetes, hipertensão, vermífugos ou antibióticos.
Segundo os dados levantados pelo Blog Agravo junto ao Ministério da Saúde, mostram que foram repassados para o município de Ilhéus em 2014, o valor de 42.755.621,56 (Quarenta e dois milhões setecentos e cinquenta e cinco mil seiscentos e vinte e um mil, e cinquenta e seis centavos).
Já em 2015 até a presente data, a secretaria de saúde recebeu R$ 14.283.832,55 (Quatorze milhões, duzentos e oitenta e três mil, oitocentos e trinta e dois reais e cinquenta e cinco reais) para serem usados na Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Média e Alta Complexidade.
Avisamos ao prefeito Jabes Ribeiro , que a Constituição Federal de 1988 põe a vida como sendo o bem maior dos direitos fundamentais, preceituando em seu art. 196 que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Enquanto Constituição Cidadã, previu em seu art. 198, III, a participação popular como sendo uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde.
Cadê a Câmara de vereadores e o Ministério Público ?
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