A deputada estadual Ângela Sousa (PSD) participou na manhã deste domingo (1º), em Buerarema, da reunião realizada pela Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema, onde foi discutido sobre a realização de uma audiência pública para buscar soluções para o problema da demarcação de terras no Sul da Bahia. A audiência vai acontecer no próximo dia 13 de março, às 14 horas, no auditório do escritório da Ceplac em Ilhéus, contando com a participação de representantes dos governos estadual e federal, pequenos agricultores e lideranças políticas regionais.
Ângela Sousa voltou a cobrar dos governos Federal e Estadual uma solução pacifica e justa para o problema da demarcação de terras no Sul da Bahia. De acordo com Ângela Sousa, se houver a necessidade de realizar a demarcação, é preciso que se utilizem critérios justos e coerentes, ao contrário do que propõe a Funai, que prevê a destinação de 47 mil hectares de terras produtivas, tirando de pequenos agricultores para entregar a pessoas que se autodeclararam índios.
No convite para a audiência o presidente da Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema, Abiel Silva explica que o Sul da Bahia vem sofrendo com a insegurança, a violência e o medo desde que a Funai decidiu deflagrar o processo de demarcação de 47 mil hectares de terras produtivas na região. “Essa situação de conflitos e de guerra não pode continuar. O Sul da Bahia precisa voltar a produzir num clima de paz, segurança e harmonia”, complementou o presidente da Associação.
Ângela Sousa informou que essa solução precisa acontecer o mais rápido possível, já que a região vive em clima de guerra, gerando sérios prejuízos para toda a Bahia. A deputada informou que desde o ano de 2008 vem alertando os governos para esse conflito e como nenhuma ação mais eficaz foi realizada, a situação foi se agravando, com o registro de mortes e com inúmeros casos de pequenos produtores que tiveram suas terras invadidas, foram expulsos de suas propriedades, sendo espancados e humilhados. Ângela Sousa reafirmou que essa situação de conflitos, medo e insegurança não pode continuar, sendo necessária uma intervenção maior do Estado e do Governo Federal para que o problema seja resolvido.
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