O líder indígena do sul da Bahia, Rosivaldo Ferreira da Silva, mais conhecido como Cacique Babau, fez a maior festança para comemorar a vitória da petista Dilma Rousseff. As comemorações começaram no domingo (26), com muitas caixas de cerveja, churrasco e “brindes” aos eleitores, e se arrastou até o raiar da segunda-feira (27).
Quem presenciou a festa informou que ficou impressionado com os maços de dinheiro em poder dos “indígenas”.
Os conflitos entre índios Tupinambás e produtores rurais no sul da Bahia, têm deixado a região em clima de tensão, quando indígenas intensificaram as ocupações de fazendas, numa ação que eles chamam de “retomada”, de 200 fazendas para reivindicar a área demarcada de 47,3 mil hectares, entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema.
No último sábado (01), em visita à tribo Tupinambá da Serra do Padeiro, localizada no município de Buerarema, o deputado petista Yulo Oiticica, falou das constantes ameaças enfrentadas pelo Cacique Babau, que, segundo ele, é símbolo da luta indígena no Brasil, embora pertencente ao Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, é “caçado todos os dias”.
“Nós não podemos permitir que Babau seja assassinado, e isso pode acontecer a qualquer momento. Não podemos aceitar que, ainda aqueles que são os capangas de ordem, estejam caçando esse companheiro. É preciso paz e proteção à este líder”, alertou.
A cidade de Buerarema, epicentro da guerra entre índios e produtores rurais, deu, em protesto ao PT, mas de 60% dos votos à chapa de oposição de Aécio Neves.
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