Por Jamesson Araújo
O escândalo envolvendo o PT, sobre o desvio de R$ 50 milhões de dinheiro destinados para a construção de casas populares, caiu como uma bomba. Não pelo conteúdo, que já era antigo, e vinha sendo investigado pelo MP, mas sim pelas declarações da presidente da Ong Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva.
Ela revelou que a entidade foi criada para ajudar a financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia, um esquema que funcionou por quase uma década, com dinheiro desviado de “projetos sociais” das administrações petistas.
Para piorar a situação, o senador Walter Pinheiro deu uma declaração à revista Veja, reforçando a tese de que realmente houve o esquema, e que Dalva era de uma corrente contrária à sua, dentro do PT, e que ele acusou de “pregar uma peça para cima dele”. No seio da campanha petista, as declarações de Pinheiro foram chamadas de “traição” e “inoportunas” num momento como o atual.
Os petistas, em suas defesas, acusam a ONG de ter sido criada no governo Paulo Souto, e que tudo não passa de uma grande armação para colher frutos políticos. Segundo a rádio Metrópole, a delatora viajou para um tour na Europa, e só volta depois das eleições. Muitos alegam que Dalva passava por problemas financeiros, tentando justificar a delação. Mas a participação de todos tem que ser apurada, doa a quem doer.
Tudo é verdadeiro lamaçal !
Em meio a esse tiroteio, está o eleitor, que assiste a tudo isso enojado. Principalmente devido a postura da mídia petista, em querer descaracterizar uma denúncia que já vem se arrastando desde 2010. Vale ressaltar que, no meio político, é de conhecimento de todos que muitas pessoas se beneficiaram desse esquema.
O PT experimentou do seu próprio veneno, usado através da campanha suja contra a candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva. Agora terá que correr atrás para provar na justiça que todas as acusações, feitas em 2010, e reforçadas por Dalva, são meramente acusações políticas.
E ai eleitor, vai votar para a Bahia continuar na lama?
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