Ovídio Souza Santos Sampaio e Reginaldo Amaral Santos foram condenados na quarta-feira (30), pelo Tribunal do Júri de Camacã, a 30 e 28 anos de reclusão, respectivamente. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público estadual pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, Kátia Cristina Lima dos Santos, assassinada em dezembro de 2010. Participaram do Júri os promotores de Justiça Catharine Rodrigues de Oliveira Cunha, de Camacã; Ariomar José Figueiredo da Silva, do Núcleo do Júri (NUJ), e João Batista Madeiro Neto, de Itamaraju. A sentença foi proferida pela juíza de Direito Emanuele Vita Lopes.
De acordo com a denúncia oferecida pelo MP, Reginaldo foi o executor dos disparos que mataram Kátia, tendo recebido cerca de R$ 800,00 para cometer o crime. Ovídio, por sua vez, fez o pagamento, forneceu ao executor a arma utilizada no crime, além de todas as informações relativas à vítima. Além deles, que já foram condenados, dois outros acusados ainda serão julgados. Edvan Ribeiro Santana e José Roberto Santos Pereira apresentaram recurso da decisão que os levaria a júri popular e aguardam nova decisão do Tribunal de Justiça.
Segundo a denúncia do MP, o empresário Edivan Ribeiro Santana, contratou Ovídio e Reginaldo para assassinar sua esposa Kátia Cristina Lima dos Santos, morta com dois tiros na presença da mãe, de uma sobrinha e das filhas do casal, quando deixava um templo evangélico, em Camacan, na noite de 27 de dezembro de 2010. Kátia era casada com Edvan há 15 anos e após ter descoberto uma traição e o envolvimento dele com negócios supostamente ilícitos, desejava se separar do marido.
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